vingança

Esta é a aventura de uma pessoa que nada tinha na vida a não ser uns quantos momentos de felicidade que conseguia quando se vingava. Vingava-se de tudo e todos, de todas as formas e feitios. Mas mesmo na vingança, em que se tem obrigatoriamente que se ser inteligente, não o era. E toda a gente sabia de quem era a autoria de certas coisas um pouco fora do comum.
A história é triste. Mal nasceu, vingou-se dos nove meses de encarceramento, fazendo logo um longo xixi na barriga da mãe. Os tempos de jovem foram complicados, sem nunca saber a que grupo pertencia. Depois, já adulta, escolheu a máxima da Coca-cola, mas se se estranhava no início, não se entranhava nos seguintes. E depois, odiando-se a si própria, vingava-se nos outros.
Quando envelheceu, teve alguns problemas de relacionamento consigo própria até que inventou um companheiro invisível. Falava e conversava com ele, mas a pouco e pouco, até este personagem inexistente se começou a fartar dela. As discussões aumentaram, os gritos também e ninguém a conseguia ajudar. O golpe final foi dado quando o companheiro invisível, farto de loucuras, também se tornou vingativo e foi-se embora para sempre.

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